As mentiras da militarização das escolas do Ratinho

Muito oportuna a matéria do Intercept, mostrando o jogo de interesses que há entre o governador do Paraná, o Ratinho Júnior, filho do apresentador do SBT, o velho Ratinho e o governo Bolsonaro, patrocinador deste na televisão, inclusive como garoto propaganda do desgoverno militaresco.

Confira todos os dados: https://theintercept.com/2020/10/29/ratinho-junior-mente-escola-civico-militar-parana/?fbclid=IwAR2McT2SlkP-K1T7FdQQ4kpEegx14Nhyv5fvsBWsDtQEwgB2o9eWBjbHEUQ

Mais um na prancha do pirata

As cenas do velho filme se repetem. Ontem o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello confirmou que o Brasil tem uma carta de licença de fabricação da vacina Coronavac e que vai adquirir 46 milhões de doses da China.

Hoje pela manhã choveram minions escandalizados acionando as redes sociais de Bolsonaro e falando absurdos sobre esta decisão.

Resultado: Bolsonaro foi Bolsonaro, mais uma vez e cravou que NÃO VAMOS COMPRAR.

Imaginem que está formado mais um conflito entre o Ministério da Saúde e o presidente. Não se sabe oficialmente o desfecho, mas tudo leva para mais uma fritura, como já aconteceu com Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, ambos escolhidos por Bolsonaro e que deixaram o cargo em virtude de desacertos com as ideologias do presidente.

Voto obrigatório, um atraso democrático

O voto obrigatório, definitivamente está condenado pela sociedade brasileira. Trata-se de um princípio arbitrário, um abuso da autoridade do Estado Brasileiro, que se coloca como um tutor, determinando a ela o que ela tem e deve fazer.
Este Estado feitor vem, ao longo de sua história, invadindo a soberania do cidadão dizendo como ele deve ou não agir eleitoralmente.
O caso do voto obrigatório é um desmando, porque ele não sobrevive em nenhuma grande democracia do mundo. Raros são os casos e ainda assim, sem qualquer expressão no contexto global, onde o voto obrigatório ainda existe.
No Brasil ele se impõe para fazer com que os menos instruídos não se ausentem
de decisões através das urnas, para determinar coisas para o seu destino e para o conforto de suas famílias.
A sociedade brasileira não depende mais desse tipo de ação, por se tratar de uma sociedade bem conectada, com bons canais de informação e que permitem ao cidadão decidir por si.
Passamos por condições em que podemos afirmar que o Brasil vive momentos de extrema politização de sua sociedade. Já não cabe mais afirmar que a o brasileiro não está preocupado com a situação política do País quando o assunto lhe interessa. A prova está na participação diária das pessoas nos vários segmentos das redes sociais.
Está na hora de acabar com esta ação zumbi. Muitos já aderiram à decisão de não ir votar. Os quadros de abstenções, votos brancos e nulos, tem superado todas as expectativas.
Basta analisar os resultados recentes em importantes cidades brasileiras nos últimos pleitos, onde se incluem, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Vitória e outras, com percentuais que superaram os candidatos eleitos.
E a expectativa agora com uma pandemia, eleições proteladas e novas regras para acolher o eleitorado, sem dúvida a eleição poderá se tornar, senão um gigantesco fracasso, a consolidação absoluta de que não há disposição do cidadão brasileiro de exercer o seu direito de voto, mesmo diante da imposição obrigatória.
Vamos admitir que se somassem as abstenções, votos brancos e nulos, em várias dessas cidades, certamente os números superariam, senão o primeiro colocado, pelo menos o segundo concorrente. O que significa dizer que o não voto iria para um hipotético segundo turno.
Está na hora do eleitor parar de pagar campanhas caríssimas, processo eleitorais custosos e estimulantes a dificultar o posicionamento antagônico da sociedade. Tomara que em pouco tempo a pressão popular possa avançar e tenhamos aqui uma democracia a exemplo dos maiores centros do mundo, com a inglesa, a alemã, a francesa e a americana, entre outras tantas.

Muitos partidos e candidatos

O professor Hélio Puglielli está coberto de razão quando critica o exagerado número de candidatos à Câmara de Vereadores de Curitiba, alertando que com isso há uma dispersão de votos e abre espaço para a não renovação dos quadros. Ao contrário: oportuniza os políticos já “consagrados”, com seus “currais eleitorais”, não dando chance para novas representações.
O pluripartidarismo é um dos problemas. Temos hoje, oficialmente, 33 partidos políticos. No TSE, as legendas precisam apresentar pelo menos 101 fundadores de, no mínimo, 1 terço dos Estados.
Depois vem a conferência das assinaturas, como explica o advogado especialista em direito eleitoral, Alberto Luis Rollo. “Hoje nós podemos falar em mais ou menos 493 mil assinaturas divididas em pelo menos um terço das unidades federativas para dar representatividade aos partidos políticos.”
O TSE admite oficializar a assinatura eletrônica, mas a pandemia atrapalhou um pouco o processo.
Para oficializar um partido entre a primeira e a última coleta de adesões não se admite mais de dois anos. Este foi um dos motivos que impediu a criação do Partido Nacional Corintiano.
E depois disso o TSE já está analisando a crianção de mais de 70 siglas. Entre elas estão o Partido Político dos Animais, passando pelo Partido Pirata, pelo Partido Carismático Social e também pelo Partido Nacional Indígena. Sem contar a frustrada tentativa até agora, do presidente Bolsonaro em criar o Aliança. Tanto que ele já restabeleceu contato com o seu antigo vínculo, o Partido Social Liberal (PSL), para uma possível reintegração. Ou ainda buscar uma outra sigla de aluguel, na sua inevitável caminhada à reeleição.
Fato é que é muito partido. O que poderia ser evitado numa análise fria e num processo ágil de Reforma Política no país.

Brasil se aproxima de 150 mil mortos pela Covid-19

A Covid-19 matou 728 brasileiros nas últimas 24 horas. Agora já somam 144.680 mortos pela doença, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde no seu último boletim.
Em um dia foram confirmados 36.157 novos casos de coronavírus. A contar desde o início da pandemia, o Brasil já tem 4.847.092 diagnósticos. O Ministério da Saúde informa também que 4.180.376 pacientes estão recuperados da Covid-19.

No Estado do Paraná chegamos a mais 1.879 casos confirmados e 42 óbitos pelo novo coronavírus. Os dados acumulados mostram a soma de 178.886 casos e 4.483 mortes pela Covid-19. O monitoramento registra 1.919 casos confirmados de pessoas que não moram no Estado. Desses 44 morreram.

Na Capital, Curitiba, foram mais 382 casos e oito óbitos de moradores da cidade, conforme a Secretaria Municipal da Saúde. Seis destas mortes foram nas últimas 48 horas. As novas vítimas são quatro homens e quatro mulheres, com idades entre 41 e 84. Todos tinham fator de risco. O balanço geral aponta para 1.299 mortes na cidade provocadas pela doença neste período de pandemia.

Desemprego bate todos os recordes

O Brasil já ultrapassou a faixa de 13 milhões de trabalhadores desempregados. Os 13,1 milhões anunciados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em seu último levantamento, compõem o maior índice já registrado no País. Foi uma subida de 13,8% em julho.

Os números da Pnda Contínua apontam 7,2 milhões de pessoas que deixaram o índice de ocupados, desde o primeiro mês da pandemia que atingiu o país. Hoje o número de trabalhadores na ativa é o pior já levantado pelo IBGE.

O comércio foi o que mais demitiu: 1,6 milhão de vagas a menos. Foram 9,7% a menos no quadro de vagas. O setor de “alojamento e alimentação” botou na rua 1,1 milhão neste período, proporcionando uma queda de 23,2%.

Veja outros números: Indústria – 8%, ou 916 mil pessoas a menos; Construção – 9,5%, 559 mil vagas e Transporte, armazenagem e correio – 11,9%, 562 mil pessoas.

Mas áreas como agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais ficaram estáveis no período.

A subutilização da força de trabalho também é a maior já registrada. Os números de empregos com carteira assinada, população na força de trabalho e de trabalhadores domésticos tiveram reduções históricas. Já os desempregados sem a menor esperança de volta ao mercado, que já nem buscam mais colocações somam 5,8 milhões de pessoas.

Mesmo assim o rendimento médio real habitual do brasileiro cresceu, foi a R$ 2.535 no trimestre . O valor apontado é 4,8% maior ao trimestre anterior e 8,6% maior em relação ao mesmo trimestre de 2019.

Economia: mais um tiro no pé!

O tiro saiu pela culatra. O governo, do seu estande de tirinhos, continua dando chabu. Ontem foi mais um dos vexatórios anúncios do atrapalhado Ministério da Economia, em combinação com deputados, senadores e lideranças parlamentares.

Passaram vergonha o presidente Jair Bolsonaro, seus ministros Paulo Guedes e Luiz Eduardo Ramos, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes, e o senador Márcio Bittar, relator do Pacto Federativo.

E coube ao senador Márcio Bittar dar a largada, afirmando que a reformulação do Bolsa Família, apelidada como Renda Cidadã, vai se valer de recursos da União usados para o pagamento de precatórios, ou pagamentos determinados pela Justiça nos quais o beneficiário que ganhar uma ação judicial tem direito de receber do poder público.

E o pior, o homem do MDB disse também que o trecho do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) reservado para a educação na primeira instância vai ser usado no novo programa social, o Bolsa Cidadã. Justo o Fundeb, que o Congresso aprovou no fim de agosto uma PEC ampliando de 10% para 23% a participação da União no Fundeb, destes 23%, 5% são vinculados para a educação infantil.

Ocorre que o fundo não é contabilizado pela regra do teto de gastos e usar como parte do financiamento do novo programa social é uma estratégia malandra para burlar a regra fiscal, que limita as despesas da União ao nível de inflação do ano anterior.

A repercussão foi das piores, fazendo despencar as bolsas e gerar uma série de críticas a intenção do governo. Ou seja, como sempre tem feito, o governo vai engavetar mais esta. Imaginem o descontentamento do presidente Jair Bolsonaro, que nada entende de economia e que confia nos seus assessores para tomar estas desastradas decisões.

Passou vergonha, mais uma vez.

Paupérrimos, invisíveis e os pagadores da conta

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da economia, Paulo Guedes falam à imprensa

O governo vai fatiando os brasileiros dentro da sua política de recuperação econômica. Hoje foi realizado um pronunciamento oficial. Já chegou a 15 milhões de famílias e 40 milhões de desempregados. Resta saber agora quem são os paupérrimos e os invisíveis e quem vai pagar a reforma tributária, que segundo o próprio governo anunciou hoje, não elevará a carga fiscal e nem vai furar os tetos orçamentários.
O discurso a cada dia vai alongando, pois entre os invisíveis, que são os trabalhadores da economia informal, já foram computados 10 milhões de brasileiros, que segundo Paulo Guedes devem voltar ao mercado de trabalho juntamente com os 40 milhões de desempregados.
No encontro, apareceram o ministro Luiz Eduardo Ramos, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes, e o senador Márcio Bittar, relator do Pacto Federativo. Os discursos foram arrematados pelo ministro Paulo Guedes.
O texto, segundo anunciou o governo, está “tecnicamente pronto” e falta apenas o aval político final. Essa decisão será tomada na reunião do presidente Jair Bolsonaro com líderes da base aliada, a turma do Centrão e governistas.
O novo imposto é polêmico e tem resistências no Congresso. O Palácio do Planalto acha que é importante que a proposta vá para o parlamento e o governo considera que cumpriu sua meta.
Depois de proibir em se falar do Renda Brasil, hoje chegou o Renda Cidadã que vai substituir o Bolsa Família. É o prato requentado, agora no cardápio Bolsonaro. Na tabela de preços do povo brasileiro o Renda Cidadã será pago em moeda corrente pela a criação de um imposto digital, de acordo com auxiliares presidenciais. O novo tributo, é, por mais que o governo relute, uma antiga CPMF, como forma de viabilizar a desoneração da folha de pagamentos.

País de analfabetos

Não é de hoje que os professores são desvalorizados neste país, onde outro dia constatamos que o analfabetismo aumentou. Os poderosos do governo querem mais e mais analfabetos para o seu curral eleitoral.

Professor vive de brisa neste país onde só venta no bolso dos larápios e despreparados. O BOLSA ANALFABETO é uma espécie de reserva de mercado para a garantia dos POLITIQUEIROS. É por isso que “professor” só é valorizado se for o “professor-técnico de futebol”.